sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Era madrugada
Algumas gotas ecoavam
Na poça que se formara...
Podia-se ouvir o som dos sonhos,
Dos pesadelos e dos suspiros.
De vez em quando um latido,
Horas outras, um miado...

Do leito o lençol escorregara
E o cobertor já não esquentava.
Sentou-se perto de uma janela barulhenta,
Pegou um papel velho, um lápis roído
E com a ponta por fazer
Rabiscou uma ou duas palavras...

"Sem sono"


(Tico Matos)

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